A B3 (B3SA3) registrou lucro líquido de R$ 1,246 bilhão no terceiro trimestre de 2025, uma alta de 3,5% em relação ao mesmo período de 2024, segundo balanço divulgado nesta terça-feira (11). Em relação ao segundo trimestre deste ano, houve queda de 6%.
O lucro líquido recorrente, que desconsidera efeitos não recorrentes, somou R$ 1,257 bilhão, avanço de 2,6% em um ano e recuo de 1,6% na comparação trimestral.
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A receita total da B3 atingiu R$ 2,8 bilhões, com crescimento de 2% na base anual e 0,8% em três meses. O Ebitda recorrente — indicador que mede o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização — subiu 1,2% em relação ao terceiro trimestre de 2024, para R$ 1,727 bilhão, e teve leve alta de 0,3% na comparação trimestral.
O resultado financeiro totalizou R$ 61,4 milhões, queda de 16,6% em doze meses e de 54,8% em relação ao segundo trimestre.
Segundo a companhia, o desempenho foi impulsionado pelos segmentos de renda fixa e crédito, que registraram aumento nas emissões e no volume de instrumentos, além das soluções de dados e Analytics, que apresentaram crescimento expressivo nas receitas.
André Milanez, diretor financeiro da B3, afirma os resultados refletem a estratégia de diversificação dos negócios, com crescimento em segmentos menos dependentes da renda variável.
“Mesmo em um cenário desafiador para o mercado de ações e com base alta em derivativos, as demais áreas do negócio cresceram de forma robusta”, completou.
As despesas operacionais somaram R$ 841 milhões, aumento de 1,2% em relação ao terceiro trimestre de 2024, abaixo da inflação do período.
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B3 anuncia distribuição de proventos e recompra de ações
A B3 distribuiu R$ 1,3 bilhão aos acionistas no terceiro trimestre, sendo R$ 875,1 milhões em recompras e R$ 402,5 milhões em juros sobre capital próprio (JCP).
Em 2025, 125 milhões de ações já foram recompradas, o que representa 2,3% do capital social da companhia.









