Participar do primeiro leilão de imóveis pode ser uma excelente oportunidade para adquirir um bem por um valor abaixo do mercado. No entanto, exige atenção às regras, documentos e riscos envolvidos. Este guia apresenta um passo a passo prático para quem quer investir com segurança e sem surpresas.
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O que devo verificar antes de entrar no primeiro leilão?
Antes de tudo, é essencial ler atentamente o edital do leilão, documento que traz todas as condições de venda, valores, prazos e responsabilidades. É nele que o comprador encontra informações sobre o imóvel, o tipo de leilão e as regras de pagamento.
Também é importante confirmar se o leilão é judicial (determinado pela Justiça) ou extrajudicial (realizado por bancos, como a Caixa Econômica Federal). Essa distinção afeta diretamente o processo de arrematação e os prazos de posse.
- Leia o edital completo antes de dar qualquer lance;
- Verifique se o imóvel está ocupado;
- Avalie se o desconto realmente compensa possíveis custos de regularização.

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Como confirmar a legalidade e o registro do imóvel?
Para evitar problemas futuros, o primeiro passo é obter a matrícula atualizada no cartório de registro de imóveis. Esse documento revela quem é o verdadeiro proprietário e se há ônus, penhoras ou ações judiciais envolvendo o bem.
Além disso, o comprador deve verificar débitos de IPTU, condomínio e possíveis pendências judiciais. Essas informações podem ser consultadas junto à prefeitura, administradora do condomínio e portais oficiais do governo.
Checklist de documentos essenciais:
- Certidão de matrícula atualizada;
- Comprovantes de IPTU e condomínio;
- Edital do leilão e comprovante de publicação oficial.
Para consultas de editais e registros oficiais, acesse o portal de leilões da Caixa Econômica Federal, onde todas as informações estão disponíveis ao público.
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Como funcionam os lances e as formas de pagamento?
Os leilões podem ser presenciais ou eletrônicos, exigindo cadastro prévio no site do leiloeiro ou da instituição responsável. Normalmente, o participante precisa efetuar um depósito caução (garantia) antes de dar lances válidos.
O comprador vencedor deve seguir os prazos e condições de pagamento descritos no edital. Alguns bancos, como a Caixa, permitem financiamento direto para parte do valor, desde que o participante cumpra os requisitos exigidos.
| Item | O que observar | Risco principal |
|---|---|---|
| Caução/Sinal | Valor e prazo de restituição | Perda do depósito por descumprimento |
| Prazo de pagamento | À vista ou parcelado, conforme edital | Cancelamento da arrematação |
| Modalidade | Judicial ou extrajudicial | Diferença de prazos e regras legais |
Para mais detalhes sobre as regras de pagamento em leilões judiciais, consulte o Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Quais são os principais riscos e como evitá-los?
Os riscos de um leilão envolvem desde imóveis ocupados até débitos ocultos. O comprador precisa saber que, em muitos casos, a desocupação depende de ação judicial, o que pode levar tempo.
Outro risco comum é a existência de pendências financeiras (IPTU, taxas condominiais ou execuções) que não foram quitadas. Sem verificação prévia, o novo proprietário pode assumir essas dívidas.
Principais riscos e precauções:
- Imóvel ocupado → verificar antes do lance;
- Dívidas ocultas → solicitar certidões e verificar no edital;
- Irregularidades na matrícula → pedir análise jurídica antes da compra.
Consultar o Portal Gov.br de Leilões Eletrônicos ajuda a identificar processos públicos seguros e leiloeiros credenciados.
O que é realmente necessário para começar nos leilões de imóveis?
No vídeo, Jorge Kodama explica de forma simples o que você precisa e o que não precisa para dar os primeiros passos nos leilões de imóveis, mostrando que iniciar nesse mercado pode ser mais acessível do que muitos imaginam.
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Quais passos seguir após vencer o leilão?
Após vencer, o comprador deve efetuar o pagamento dentro do prazo e solicitar o auto de arrematação (no caso judicial) ou o instrumento de compra e venda (no caso extrajudicial). Esse documento é essencial para registrar a propriedade em cartório.
Em seguida, deve-se averbar a arrematação na matrícula do imóvel, transferindo oficialmente a posse. Caso o bem esteja ocupado, é necessário seguir o procedimento judicial de desocupação, sempre com orientação profissional.
Checklist pós-arrematação:
- Pagar integralmente o valor conforme edital;
- Registrar o imóvel em cartório;
- Regularizar débitos e documentação;
- Solicitar a posse ou desocupação, se necessário.









