Marcos de Vasconcellos blog

Ligando os pontos

Textos de Marcos de Vasconcellos, jornalista, CEO do Monitor do Mercado, colunista da Folha de S.Paulo e assessor de investimentos.

Indústria dos chips vai chegar ao trilhão de dólares em poucos anos

A ideia de ter conectividade em tudo alastra o uso dos chips. Hoje, é relativamente simples desligar as luzes da casa e fechar as cortinas do quarto apenas dizendo "boa noite" para um assistente virtual. Os vasos sanitários que abrem e fecham suas tampas sozinhos, esquentam o assento e dão a descarga através de sensores há bem pouco tempo eram coisa de feiras de tecnologia. Hoje, estão à venda em shopping centers.

icone de relogio 02/05/2022 11:58

Semicondutores, os microchips que você tem nas mãos agora no celular ou no computador, passaram por uma má fase nos últimos dois anos, quando grandes fábricas do item na Ásia pararam a produção por causa de lockdowns e terríveis incêndios.

Agora, sua produção está mais perto dos parâmetros normais, mas a demanda explodiu. A McKinsey, gigante mundial de consultoria empresarial, publicou recentemente um documento intitulado "The semiconductor decade: A trillion-dollar industry", em tradução livre: "A década dos semicondutores: Uma indústria trilionária".

O estudo contabiliza que, em 2021, essa indústria viu suas vendas crescerem mais de 20%, atingindo cerca de US$ 600 bilhões (R$ 2,95 trilhões). Com base em uma série de pressupostos macroeconômicos, os analistas apontam que o crescimento anual agregado da indústria pode atingir a média de 6% a 8% ao ano, até 2030, quando atingirá a marca de US$ 1 trilhão (R$ 4,91 trilhões).

A ideia de ter conectividade em tudo alastra o uso dos chips. Hoje, é relativamente simples desligar as luzes da casa e fechar as cortinas do quarto apenas dizendo "boa noite" para um assistente virtual. Os vasos sanitários que abrem e fecham suas tampas sozinhos, esquentam o assento e dão a descarga através de sensores há bem pouco tempo eram coisa de feiras de tecnologia. Hoje, estão à venda em shopping centers.

Do total desse crescimento, 70% devem vir do aumento da demanda em três indústrias: automotiva; de computação e armazenamento de dados; e de wireless. Por meio de BDRs (papéis negociados no Brasil que replicam o movimento das ações em Bolsas estrangeiras), é relativamente simples encontrar na nossa Bolsa gigantes da área, como TSMC (TSMC34); Nvidia (NVDC34); ASML (ASML34); e Intel (ITLC34).

Este é o tema da coluna de Marcos de Vasconcellos, CEO do Monitor do Mercado, na Folha de S.Paulo, nesta semana.

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