A Eletrobras divulgou nesta terça-feira (02), em fato relevante, que o desembargador vice-presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), Caetano Ernesto da Fonseca Costa, em decisão durante o plantão no último dia 30 de dezembro de 2023, suspendeu o prazo de 90 dias estipulado para a realização da Assembleia Geral Extraordinária (AGE). Isso possibilita a realização do evento a partir de 10 de janeiro, caso a liminar concedida pelo mesmo Tribunal seja suspensa.
Desdobramentos da AGE
A AGE, inicialmente marcada para 29 de dezembro, tinha como objetivo a incorporação da subsidiária Furnas à Eletrobras. Entretanto, uma liminar da desembargadora Maria Isabel Gonçalves, também do TJRJ, suspendeu o encontro por 90 dias, atendendo ao prazo estabelecido pelo ministro Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF). Este prazo visa avaliar cláusulas da privatização da Eletrobras que estão sendo contestadas pelo governo.
Medidas adotadas pela Eletrobras
Além da decisão da desembargadora, outra liminar, no mesmo dia, do desembargador do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª região (TRT1), José Nascimento Araújo Neto, interrompeu o processo sem determinar um prazo específico. A Eletrobras, em resposta, afirmou que está adotando todas as medidas cabíveis para a preservação de seus interesses.
Perspectivas para investidores
Investidores devem monitorar atentamente o desdobramento dessa situação, já que a incorporação de Furnas pela Eletrobras é uma movimentação estratégica que pode impactar o cenário financeiro. O possível retorno da AGE a partir de 10 de janeiro traz a expectativa de desfechos decisivos para a empresa e seus acionistas, sendo crucial acompanhar os próximos movimentos judiciais e os desdobramentos da privatização.
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