A Magazine Luiza está liderando as perdas da Bolsa nesta quinta-feira (23). As ações da varejista já caem mais de 14%, às 16h10.
Na manhã de hoje, a CEO da empresa, Luiza Trajano, não se mostrou nem um pouco satisfeita com a política de juros atual. Trajano afirmou que não há consumo com juros tão altos e disse que “não podemos deixar o caso como a Americanas atrapalhar o crédito de todo mundo”.
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O Ibovespa, principal indicador da Bolsa brasileira, chegou a perder os 97 mil pontos nesta tarde. A queda, que chegou a passar dos 3%, vem no dia seguinte à definição de que o Brasil manterá sua taxa básica de juros (Selic) a 13,75% ao ano.
Com isso, o Brasil está na contramão. O S&P 500, maior indicador do mercado de ações mundial, está subindo pouco mais de 1% no dia.
Os índices futuros americanos abriram o dia em alta e as bolsas europeias, em queda. O mercado digeriu bem a decisão do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) em aumentar o juro em 0,25 ponto percentual, elevando a taxa básica de juros dos Estados Unidos para 4,75% e 5%.
O mercado digeriu bem a decisão do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) em aumentar o juro em 0,25 ponto percentual, elevando a taxa básica de juros dos Estados Unidos para 4,75% e 5%.
Ontem, após o anúncio, o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Jerome Powell disse que as condições financeiras parecem ter se tornado mais rígidas, e que o órgão mudou sua perspectiva e não prevê mais “aumentos contínuos” nas taxas básicas devido aos últimos acontecimentos com bancos menores no país.
Próxima parada: 85 mil?
A recente queda dos mercados globais, com a crise que atingiu em cheio o setor financeiro, não terminou de cobrar seu preço. A Bolsa brasileira caminha para um “crash’, mirando na marca dos 85 mil pontos nos próximos dois meses, alerta o analista de investimentos Bo Williams, da PhiCube.
“De acordo com os gráficos de preço, a gente tem toda a indicação de que o Ibovespa vai andar um pouco de lado, até uma nova queda, que terá como alvo os 85 mil pontos”, explica Williams, que se baseia na análise técnica para fazer suas recomendações de compra e venda.
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A queda de praticamente 15% em relação ao patamar atual do Ibovespa (101 mil pontos) se deve, além da crise global, à incapacidade do mercado brasileiro se firmar, em meio a incertezas também sobre a capacidade do governo de Luiz Inácio Lula da Silva de equilibrar as contas.
A palavra crash remete à quebra. No mercado financeiro, refere-se a uma situação de queda generalizada dos preços dos ativos. Isso traz impactos significativos para os investidores e toda a economia de um país.
Nesse caso, a visão de Bo Williams, com base nos gráficos, converge com a do megainvestidor Ray Dalio, famoso por prever crises, como a de 2008.
Recentemente, Dalio alertou que o colapso do Silicon Valley Bank (SVB) é um evento clássico de estouro da bolha no ciclo de dívida de curto prazo, que dura cerca de sete anos, e que estamos no final desse ciclo.
O fundador da gestora Bridgewater Associates acredita que a atual crise foi causada pela redução do crédito, juntamente com a inflação e a falta de dinheiro disponível. Ele comparou o atual momento com um processo de contágio em que a queda de um banco leva à queda de outros, até que o Banco Central intervém com dinheiro fácil para segurar a contração do crédito, criando assim mais crédito e mais dívidas.
Mas é possível usar investimentos para proteger seu dinheiro desse tipo de evento e até mesmo lucrar na queda. (Baixe aqui o e-book exclusivo do Monitor do Mercado sobre como lucrar na queda do mercado de ações).
Para explicar sua visão do atual momento do mercado e apontar formas de proteger seus investimentos, Bo organizou uma série de eventos presenciais, em parceria comThiago Raymon, Gestor de Portfólio na Titan Capital.
Entre as pautas, a TItan Capital irá comentar as estratégias de seu novo fundo de investimento multimercado, em parceria com a PhiCube, e explicar como criar um portfólio bom e diversificado, aproveitando as oportunidades da nova cena econômica.
Os próximos eventos da série acontecerão nas cidades de Jundiaí (22/3) e São Paulo (29/3).
Para participar, basta enviar um e-mail para marketing@wiseinvestimentos.com ou cadastrar-se nos links abaixo:
Jundiaí (22/3): Clique aqui
São Paulo (29/3): Clique aqui
Imagem: divulgação