As taxas dos contratos futuros de Depósitos Interfinanceiros (DI) fecharam em queda, com expectativa sobre o novo arcabouço fiscal, que deve ser apresentado nos próximos dias.
Em entrevista à CNN, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, explicou que o novo arcabouço não será nem tão restritivo como o teto de gastos, nem tão liberal como uma simples meta de endividamento ou de superávit primário.
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Além disso, ainda existem muitas dúvidas sobre a crise bancária nos EUA.
Segundo a Ativa, em relatório, a crise SVB ainda permeia os jornais, ainda mais com o Fed em período de silêncio pré-Fomc.
Após mostrar as garras contra a inflação na semana passada, sugerindo que o pace poderia avançar para 50bps, o Fomc poderá usar a situação para encerrar o ciclo de alta, o que vem sendo precificado pelo mercado, afirmou a casa. Para a reunião da semana que vem ainda prepondera a elevação de 25bps, com probabilidade de 80%, mas os cenários mais extremos sobre a Fed Funds Rate supra 6% perderam força de maneira contumaz, completou.
Já Rafael Passos, economista da Ajax Capital, destaca que os juros dos Treasury Bonds voltam a recuar, enquanto os demais ativos de risco têm dia fraco. Por aqui, fraca agenda doméstica e sem novidades quanto ao arcabouço fiscal, disse..
Por volta das 16h40 (horário de Brasília), o DI para janeiro de 2024 tinha taxa de 12,970% de 13,070% no ajuste anterior; o DI para janeiro de 2025 projetava taxa de 12,065%, 12,230%, o DI para janeiro de 2026 ia a 12,240%, de 12,355%, e o DI para janeiro de 2027 com taxa de 12,535% de 12,590% na mesma comparação. No mercado de câmbio, o dólar operava em alta, cotado a R$ 5,2970 para venda.
Pedro do Val de Carvalho Gil / Agência CMA
Imagem: piqsels.com
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