O governo Biden aprovou um enorme projeto de perfuração de petróleo no projeto Willow localizado no Ártico do Alasca, apesar das objeções de ambientalistas e muitos membros do Partido Democrata que queriam derrubar o projeto, alegando que a exploração da área geraria fortes impactos ao meio ambiente.
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“Retiro da disposição por arrendamento de petróleo ou gás por um período de tempo sem expiração específica as áreas designadas”, informa a nota do Departamento do Interior divulgada pela Casa Branca.
A aprovação da medida significa que a ConocoPhillips, com sede no estado do Texas, pode iniciar a construção de seu projeto de cerca de US$ 7 bilhões na Reserva Nacional de Petróleo do Alasca. A estimativa é de que a empresa espera que produza cerca de 180 mil barris de petróleo por dia em seu pico – o equivalente a cerca de 40% da atual produção de petróleo do Alasca.
O projeto tem um número de locais de perfuração menor do que o anunciado no mês passado, e o Departamento do Interior informou que a ConocoPhillips renunciaria aos direitos de cerca de 68 mil acres de arrendamentos existentes na Reserva Nacional de Petróleo-Alasca para o governo, uma decisão que criaria uma contrapartida à exploração da área.
A descoberta em 2017 do poço fez com o que ambientalistas denunciassem a exploração da reigão como uma bomba de carbono que dificultaria as metas de campanha do presidente Biden de eliminar gradualmente os combustíveis fósseis. A oposição ao projeto resultou em anos de litígio e milhares de páginas de análise ambiental pela pasta.
O CEO da ConocoPhillips, Ryan Lance, disse em um comunicado que a aprovação foi a decisão correta para o Alasca e para os Estados Unidos.
“Willow se encaixa nas prioridades do governo Biden em justiça ambiental e social, facilitando a transição energética e aumentando nossa segurança energética, ao mesmo tempo em que cria bons empregos e fornece benefícios às comunidades nativas do Alasca”, disse Lance.
Darlan de Azevedo / Agência CMA
Imagem: divulgação
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