O Ibovespa iniciou o dia com alta de mais de 0,5%, superando os 125 mil pontos. No entanto, o índice perdeu força ao longo do pregão devido às preocupações com a política fiscal e monetária do Brasil. A falta de medidas efetivas para melhorar o cenário fiscal impactou negativamente não só o Ibovespa, mas também a taxa de câmbio e a curva de juros.
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Desafios fiscais e efeitos na economia
As contas públicas brasileiras estão em déficit significativo, com projeções de piora no cenário atual. Esse desequilíbrio fiscal aumenta a inflação, desvaloriza a moeda e pressiona os juros. A solução apontada por especialistas é a redução dos gastos governamentais. Sem isso, o mercado continuará a pressionar negativamente os principais índices econômicos.
Incertezas no Banco Central
Outro fator de incerteza é a indefinição sobre o próximo presidente do Banco Central, já que o mandato de Roberto Campos Neto termina no final deste ano. Essas incertezas contribuem para a volatilidade do mercado.
Dólar em alta e declarações do ministro da Fazenda
O dólar atingiu R$ 5,70 ao longo do dia, renovando as máximas do ano, mas fechou a R$ 5,66. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a melhor forma de conter a desvalorização do real é melhorar a comunicação sobre o arcabouço fiscal e a autonomia do Banco Central. Haddad negou a possibilidade de aumento do IOF em operações de câmbio, o que trouxe um pouco de alívio ao mercado.
Tributação de fundos imobiliários
No mercado de fundos imobiliários, circulou a notícia de que os fundos seriam taxados na receita, impactando principalmente os Fiagros e fundos de tijolos. No entanto, deputados negaram a inclusão dessa taxação na reforma tributária, o que trouxe alívio aos investidores. Ontem, o IFIX caiu 0,85%, seguido de uma queda de 0,33% hoje.