Hoje, o mercado financeiro brasileiro teve um dia movimentado, com investidores atentos tanto ao cenário político nacional quanto aos indicadores econômicos internacionais.
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Influência dos dados externos
Nos Estados Unidos, o relatório de empregos (payroll) revelou a criação de 206 mil vagas em junho, superando as expectativas. No entanto, a taxa de desemprego subiu de 4% em maio para 4,1% em junho.
O Federal Reserve (Fed) dos EUA também divulgou um relatório indicando que a inflação está diminuindo, e o mercado de trabalho está retornando à normalidade pré-pandemia, sem sinais de superaquecimento.
Esses dados influenciam diretamente as taxas de juros futuras dos EUA, que, por sua vez, afetam a precificação dos ativos globalmente. A expectativa de uma política monetária menos agressiva por parte do Fed tem sido um driver importante para o fluxo de capital em mercados emergentes, como o Brasil.
Impacto no Ibovespa
O Ibovespa começou o dia em alta, mas a queda no preço das commodities metálicas acabou revertendo esse movimento. O índice oscilou durante todo o dia, fechando com uma leve alta de 0,10%, negociando acima dos 126 mil pontos.
Nos Estados Unidos, os principais índices, como o S&P 500 e o Nasdaq, registraram novos recordes de fechamento, influenciando positivamente o mercado brasileiro.
Cenário fiscal brasileiro
No cenário doméstico, a disputa entre o Banco Central e o presidente Lula esfriou, enquanto o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou cortes no arcabouço fiscal. Esse movimento trouxe otimismo aos investidores, uma vez que o controle dos gastos públicos é fundamental para evitar o aumento da inflação.
Além disso, a fusão entre 3R Petroleum e outra empresa do setor foi aprovada, destacando-se como uma das principais informações do dia no mercado nacional.
Câmbio
O dólar à vista iniciou o dia em queda, mas voltou a se valorizar, operando acima de R$ 5,50 e fechando a R$ 5,46. A moeda brasileira registrou alta de 0,35% em relação ao dólar, mostrando recuperação após um período de volatilidade.