A Engie divulgou ontem o balanço do quarto trimestre de 2022, com lucro líquido ajustado de R$ 904 milhões, alta de 10,9% em comparação com o mesmo período de 2021. Em 2022, o lucro líquido foi de R$ 2,7 bilhões, aumento de 70,3%.
O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado totalizou R$ 1,7 bilhão, queda 22,8% em relação ao quarto trimestre de 2021. O Ebitda ajustado recuou 3,8% em 2022, alcançando R$ 6,9 bilhões.
Para a Genial Investimentos, a empresa apresentou um resultado sólido, com destaque para a rapidez com que aumentou sua contratação em meio a um cenário de quedas no preço da energia.
“De acordo com o seu balanço energético apresentado, a empresa fechou o ano de 2022 totalmente contratada e o ano de 2023 com uma descontratação de apenas 5% de sua capacidade (vs 10-15% de descontratação histórica para se proteger do déficit hidrológico). Sendo assim, ao menos por hora, a empresa deve atravessar o ano de 2023 com impactos mínimos na queda do preço da energia em seus resultados”, explicou a Genial, que apontou preço-alvo de R$ 42/ação.
A XP Investimentos afirmou que o resultado veio um pouco acima de suas expectativas, impulsionado principalmente pelo segmento de geração, que teve um volume de energia vendida e preços médios mais elevados.
“O lucro líquido foi impactado positivamente pelos melhores resultados da TAG e pelo alívio nos resultados financeiros. Mantemos nossa recomendação neutra, com preço-alvo de R$ 49/ação”, comentou a XP.
A TradeMap divulgou um termômetro sobre as ações da Engie. Segundo o levantamento, entre 14 corretoras, os papeis da empresa são recomendados por seis analistas, além de oito manutenção e nenhuma indicação de venda. O preço-alvo médio entre as recomendações foi de R$ 46,03/ação.
Emerson Lopes / Agência CMA
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