Em balanço divulgado ontem ao mercado, a Vivo informou que registrou, no quatro trimestre de 2022, um total de R$ 12,7 bilhões em receita, crescimento de 10,1% em relação ao mesmo período do ano anterior, perfazendo um total de R$ 48 bilhões no fechamento do ano, alta de 9,1% na comparação com 2021. A empresa atribui os resultados a fatores como a chegada efetiva da rede 5G, a migração dos clientes da Oi Móvel, a adição de milhares de novos clientes de fibra e o aumento nas receitas de soluções e serviços digitais, sobretudo os oferecidos ao segmento corporativo.
Ainda de acordo com a empresa de telecom, os investimentos seguiram a mesma rota ascendente e, no trimestre, a Vivo aportou no País R$ 2,5 bilhões, alta de 6,4%, encerrando ano com expressivos R$ 9,5 bilhões, valor histórico influenciado pela ativação do 5G nas capitais, processo de integração da Oi Móvel e expansão da rede de fibra, com aumento anual de 9,7%. Para 2023, a companhia projeta um valor de até R$ 9 bilhões, a serem aplicados majoritariamente em serviços móveis e fibra.
“O último ano foi marcado pela consolidação da Vivo como um hub digital e continuamos oferecendo produtos e serviços em um ecossistema de tecnologia que apoia pessoas e empresas em suas transformações sociais e digitais. Ativamos a rede 5G nas 27 capitais e, em 2023, vamos chegar a mais cidades, oferecendo uma maior cobertura móvel junto às tecnologias 4.5G, 4G e 3G. Soma-se a isso, a nossa rede fibra, a maior da América Latina. Encerramos 2022 com mais de 23 milhões de domicílios cobertos, em 409 cidades brasileiras, e mais de 5,5 milhões de casas e empresas conectadas”, explica o presidente da Vivo, Christian Gebara.
“De forma consistente, seguimos nosso propósito de ‘Digitalizar para Aproximar’, crescendo em todas as frentes de nossos negócios estratégicos, como fibra, serviços móveis e digitais, que representam, hoje, 93% de toda nossa receita, ao mesmo tempo em que aumentamos nossos investimentos a níveis históricos. Ultrapassamos os 112 milhões de acessos, com destaque aos novos clientes migrados da Oi Móvel, reafirmando a preferência dos consumidores pela nossa empresa”, celebra Gebara.
No trimestre, a companhia registrou receita móvel de R$ 8,9 bilhões, alta de 13,4% em relação ao mesmo período do ano anterior, fechando 2022 com faturamento de R$ 33 bilhões – evolução anual de 12,6%. Mais uma vez, fibra figura entre os melhores resultados, com crescimento de receita de 19%. Nos últimos doze meses, a Vivo expandiu sua rede FTTH, tecnologia que leva a fibra para dentro da casa do cliente, para 82 novas cidades, conectando quase 900 mil domicílios brasileiros. Importante ressaltar que, neste mesmo período, a receita de FTTH foi impulsionada pela oferta convergente de pós-pago e fibra, o Vivo Total, que representou cerca de 70% das adições líquidas no período.
A estratégia em fibra tem importante função de manter em alta a receita líquida fixa, influenciada – cada vez menos – por serviços legados. No trimestre, esse segmento chegou a R$ 3,8 bilhões, alta de 2,9%. No ano, valor alcançou R$ 15 bilhões, com aumento de 2,1%, primeira alta deste negócio desde 2015. Ao isolar a receita core fixa, formada pelas tecnologias em fibra, dados corporativos e TI, seu crescimento, nos últimos três meses do ano, atingiu 11,9% e representou 76,4% de toda a receita líquida fixa.
A venda de aparelhos, como smartphones, acessórios e dispositivos digitais, seguiu em destaque com receita 11,9% superior, quando comparada ao mesmo período de 2021. Considerando todo o ano passado, crescimento chegou a 17,5%, com receita total de R$ 3,1 bilhões.
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