Os mercados globais começam o dia em compasso de espera, atentos à divulgação da inflação ao consumidor (CPI) de novembro nos EUA, fator determinante para o possível início do ciclo de corte de juros pelo Federal Reserve (Fed) em 2024. Enquanto os investidores aguardam por sinais do Fed, a movimentação nas bolsas internacionais permanece estável.
Cenário Internacional: Bolsas e Commodities
No exterior, as bolsas operam de forma estável, refletindo a cautela dos investidores diante dos desdobramentos econômicos. Destaques incluem:
- S&P 500 Futuro: +0,1%
- STOXX 600: Estável
- FTSE 100: +0,5%
- Nikkei 225: +0,2%
- Shanghai SE Comp.: +0,4%
- MSCI EM: +0,4%
O rendimento dos treasuries de 10 anos recua para 4,19%, enquanto o petróleo WTI tem leve alta, chegando a US$ 71,5 o barril, e o Brent a US$ 76,15 o barril. O mercado de criptomoedas também apresenta movimentação positiva, com o Bitcoin subindo 1,4% para US$ 41.761,54.
Decisão do FOMC e Perspectivas para o Petróleo e Minério de Ferro
Em antecipação à decisão do Federal Open Market Committee (FOMC) amanhã, o mercado projeta a manutenção das taxas de juros. No cenário de commodities, o petróleo registra leve alta, enquanto o minério de ferro em Singapura tem uma valorização de 0,7%.
Brasil: IPCA, Leilões e Decisões Políticas
No Brasil, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgará o IPCA de novembro às 9h, com projeção de alta de 0,27% na comparação mensal e 4,68% na anual. Além disso:
- O Tesouro realiza leilão de NTN-Bs e LFTs.
- Em Brasília, o plenário do Senado pode analisar a taxação das apostas esportivas.
- O Ibovespa registrou queda de 0,14% ontem, enquanto o dólar subiu 0,2%, fechando a R$ 4,937.
Empresas: Atualizações e Movimentações
Na esfera corporativa, algumas empresas estão em destaque:
- O Grupo Pão de Açúcar (GPA) revisou seu plano de expansão de 2024 para 2026.
- A Usiminas desligará o alto-forno 1 da usina de Ipatinga devido ao alto volume de aço importado da China.
- A CCR registra aumento de 8,3% no tráfego de veículos nas rodovias em novembro.
- A Americanas realiza reunião com credores da recuperação judicial às 12h.
- A Hapvida anuncia Luccas Augusto Adib como novo diretor vice-presidente financeiro e de Relações com Investidores.
Perspectivas Econômicas: Desafios e Incertezas
Texto dois: Os mercados financeiros iniciaram a semana em compasso de espera, com movimentos curtos e expectativas em alta. A bolsa norte-americana registrou movimentos ligeiros de alta, enquanto no Brasil, o índice apresentou leve queda de 0,14%, contrastando com a alta de 0,15% do dólar.
Agenda Ponderada: Dados de Inflação e Taxas de Juros em Foco
Nesta semana, as atenções se voltam para divulgações de dados de inflação no Brasil e nos Estados Unidos, além da expectativa de uma nova taxa de juros por aqui.
- No Brasil, espera-se um corte de 0,5% na taxa de juros, enquanto nos EUA, a expectativa é de manutenção em 5,25% ao ano.
Inflação e Câmbio: Reflexões e Perspectivas para 2024
Refletindo sobre o cenário interno, há projeções divergentes sobre a inflação e o câmbio, com destaque para as expectativas do relatório FOX.
- O IPCA de novembro é estimado em 0,3%. O relatório FOX projeta um dólar a 5 reais no final de 2024, representando o consenso do mercado.
Desafios Fiscais e Dólar: O Impacto das Decisões Governamentais
Os desafios fiscais no Brasil, incluindo a gestão das contas públicas, impactam diretamente nas perspectivas do dólar.
- O governo enfrenta desafios na aprovação de medidas de aumento de arrecadação, e o cenário fiscal incerto contribui para a volatilidade do câmbio.
A Incerteza Cambial: Entre Apostas e Desafios Econômicos
O mercado cambial, conhecido por surpreender, enfrenta especulações sobre o dólar em dezembro de 2024.
- Analistas divergem sobre o futuro do dólar, variando entre 6 e 4 reais. A incerteza econômica, a incógnita sobre medidas governamentais e a dinâmica global são variáveis cruciais.