Em evento do BTG Pactual, que acontece hoje, o presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), João Pedro do Nascimento, falou sobre os desafios da sua gestão, que vai até julho de 2027, e do papel inclusivo que a instituição visa adotar.
Nascimento entende que a implantação de novas tecnologias é a prioridade de sua agenda executiva, dizendo que as relações se estabelecem baseadas em fenômenos tecnológicos. Além de exaltar o papel desenvolvimentista da instituição, ele aproveitou para um pedir um concurso público com urgência, alegando que a CVM teve uma redução de 30% no seu quadro de funcionários na comparação com 2010.
“O mercado de capitais se desenvolveu nos últimos anos, em grande parte, pela capilaridade dos assessores de investimentos”, referindo-se às novas regras que envolvem estes assessores.
O executivo ainda disse que o open capital market, que deve ser lançado em junho, é o open finance do mercado de capitais: “Este ambiente aberto fomenta a competitividade. Nosso mandato é inclusivo”, opina.
Nascimento mostrou empolgação com o papel brasileiro no cenário da economia verde: “A tokenização de créditos de carbono coloca o Brasil como um dos principais players do mercado”.
Ao ser questionado sobre recentes casos de crise sem mencionar nomes -, o executivo não titubeou: “A gente constituiu força-tarefa para cuidar deste assunto, e este assunto é lamentável. A CVM não vai poupar esforços para punir cada um dos envolvidos. Este assunto é gravíssimo”.
Paulo Holland / Agência CMA
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