As taxas curtas dos contratos futuros de Depósitos Interfinanceiros (DI) fecharam em tímida queda, próximas à estabilidade. A tentativa de interferência do Governo no Banco Central (BC) segue preocupando o mercado e o ambiente é de cautela.
De acordo com o sócio fundador da Pronto! Invest Vanei Nagem, “isso reflete o temor em mexer na meta de inflação, e o mercado opera com cautela. O Banco Central (BC) acertou em subir os juros”.
Para o especialista da Valor Investimentos Rodolfo Carneiro, “é um movimento muito semelhante ao dólar, com o risco inflacionário. O mercado começar a rever o corte na Selic (taxa básica de juros), que pode demorar ou nem mesmo acontecer”.
De acordo com a economista do Banco Ourinvest Cristiane Quartaroli, “a discussão sobre uma possível alteração na meta de inflação do Brasil, com a possibilidade de aval do Banco Central (BC) para este tema, colocou dois alertas no radar: a preocupação que com a elevação da meta a inflação suba ainda mais e sobre a autonomia do BC”.
Por volta das 16h43 (horário de Brasília), o DI para janeiro de 2024 tinha taxa de 13,445% de 13,440% no ajuste anterior; o DI para janeiro de 2025 projetava taxa de 12,870%, de 12,895%, o DI para janeiro de 2026 ia a 12,965%, de 12,990%, e o DI para janeiro de 2027 com taxa de 13,105% de 12,140% na mesma comparação. No mercado de câmbio, o dólar operava em queda, cotado a R$ 5,2210 para venda.
Paulo Holland / Agência CMA
Imagem: piqsels.com
Copyright 2023 – Grupo CMA