Os principais índices do mercado de ações europeu fecharam o pregão desta quinta-feira majoritariamente em alta, diante do otimismo gerado pelos dados de inflação da Alemanha abaixo do esperado. Exceção na região, a Suíça encerrou a sessão em queda, após o Credit Suisse divulgar resultados fracos do 4T22.
Em janeiro, o índice harmonizado de preços ao consumidor da Alemanha subiu 9,2% na base anual (ante consenso de 10%) e 0,5% em relação a dezembro (ante consenso de alta de 1,2%), de acordo com dados do Destatis.
“Aboa notícia é que a terrível inflação de dois dígitos parece ter ficado para trás, em grande parte graças aos preços mais baixos da energia devido a um inverno quente na Europa”, observa o analista de mercado da Oanda, Kenny Fisher.
Enquanto isso, a temporada de balanços segue no radar, com destaque para o Credit Suisse, que registrou o pior resultado desde a crise financeira de 2008. O prejuízo líquido atribuível aos acionistas chegou a 1,4 bilhão de francos suíços (US$ 1,51 bilhão) no quarto trimestre, pior do que as projeções dos analistas de prejuízo de 1,32 bilhão de francos suíços.
O banco também disse que espera uma perda “substancial” este ano, uma vez que realiza uma revisão estratégica após várias falhas corporativas. As ações do Credit Suisse encerraram o pregão de hoje com um tombo de 15%, derrubando também o índice SMI-20 em Zurique.
Confira abaixo a variação e a pontuação dos índices europeus no fechamento:
FTSE-100 (Londres): +0,33%, 7.911,15 pontos
DAX-30 (Frankfurt): +0,77%, 15.527,08 pontos
CAC-40 (Paris): +0,82%, 7.192,44 pontos
FTSE MIB (Milão): +1,26%, 27.503,80 pontos
IBEX-35 (Madri): +0,21%, 9.251,60 pontos
SMI-20 (Zurique): -0,47%, 11.223,70 pontos
PSI-20 (Lisboa): +0,41%, 5.930,51 pontos
Larissa Bernardes / Agência CMA
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