O dólar abriu em alta. O bom humor global ainda não se reflete no mercado doméstico, que ainda enxerga as rusgas entre Lula e o Banco Central (BC) com ressalvas, o que prejudica a moeda brasileira.
De acordo com o boletim da Mirae Asset, “o ambiente segue contaminado pela escalada na relação entre BC e Lula. Na leitura do diretor de política monetária do BC, Bruno Serra, o patamar da Selic (taxa básica de juros) (taxa básica de juros) em 13,75%, dada a herança fiscal do governo anterior e o ativismo fiscal do atual, é ‘tecnicamente adequado’. Em evento no Rio, disse que estão ingressando muitos recursos para emergentes, que os estrangeiro veem oportunidades no Brasil e que está otimista com o câmbio”.
Serra ainda disse, sobre a independência do BC, que as acomodações as oscilações cambiais se devem ao BC autônomo e que a instituição “é de Estado, não de Governo”.
Por volta das 10h13 (horário de Brasília), o dólar comercial subia 0,36%, cotado a R$ 5,2140 para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em março de 2022 avançava 0,22%, cotado a R$ 5.231,50.
Paulo Holland / Agência CMA
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