O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou esta segunda-feira (12) em alta de 0,38%, aos 131.115,90 pontos, o maior valor de fechamento desde 15 de janeiro. O volume financeiro foi de R$ 21,4 bilhões.
A alta foi puxada pela alta de mais de 3% no preço do petróleo, devido a tensões no Oriente Médio, e pela valorização das ações do setor financeiro. No entanto, ajustes técnicos, como a realização de lucros, acabaram limitando os ganhos.
Falas de autoridades
Em evento da Warren Rena, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse enxergar o cenário econômico doméstico de foram positiva. “Estamos no bom caminho de recuperar as finanças públicas, e isso já foi reconhecido por três agências”, disse.
No mesmo evento, o diretor de Política Monetária, Gabriel Galípolo, ressaltou a importância da independência do Banco Central e que “a alta da Selic está na mesa”.
Mercado de ações
Após uma forte queda na sexta-feira (9), a Petrobras foi o principal destaque da sessão, com suas ações ordinárias (ON) subindo 2,27% e as preferenciais (PN) avançando 2,79%. A alta no preço do petróleo, motivada por notícias de possíveis ataques do Irã a Israel, fortaleceu as ações da petroleira.
O setor financeiro também contribuiu para a alta do Ibovespa. Entre os destaques do setor, a B3 subiu 1,50%, Bradesco ON teve alta de 1%, e a Unit do Santander Brasil avançou 1,01%. Segundo analistas, a confiança dos investidores estrangeiros nos bancos brasileiros é um fator relevante, impulsionado pelos balanços financeiros positivos, que demonstraram saúde financeira e potencial de bom retorno.
A Vale recuou 0,51%, pressionada pela queda no preço do minério de ferro, o que também contribuiu para limitar os ganhos do índice.
Outro destaque negativo foi a Azul, que despencou após anunciar um prejuízo líquido de R$ 3,8 bilhões no segundo trimestre de 2024, revertendo o lucro de R$ 498 milhões obtido no mesmo período do ano anterior.
Entre as maiores altas do dia, ficaram Petrobras (2,79% e 2,27%), Yduqs (2,32%) e IRB Brasil (2,31%). Do outro lado, Azul (-11,95%), Dexco (-4,72%), Braskem (-3,95%), foram as piores baixas da sessão.