O presidente da Totvs, Dennis Herszkowicz, afirma que , em 2023 o que vai elevar o patamar do crescimento das empresas é a integração de tecnologia para governança, saúde financeira e performance do negócio.
Na sua avaliação, é isso que deve direcionar os investimentos do mercado em tecnologia e cita que 83% das empresas brasileiras pretendem manter ou ampliar seus investimentos em TI este ano, segundo dado da consultoria IDC. “Ainda existe muito espaço para uma gestão mais estratégica por meio da tecnologia. O próximo passo, na minha opinião, é explorar o potencial da tecnologia para trabalhar a sustentabilidade dos negócios, que passa por potencializar as vendas e lidar de forma mais inteligente com os desafios financeiros”, afirma o CEO, em artigo divulgado nesta quarta-feira.
Apesar dessa evolução recente visível, o executivo disse que ainda existe um campo muito vasto para a maturidade tecnológica das empresas nacionais e cita como exemplos que apenas 5% dos varejistas brasileiros estão na ponta da produtividade tecnológica, em termos de utilização e aproveitamento de tecnologias corporativas e, no setor de Logística, apenas 15% dos prestadores de serviços logísticos e 6% dos embarcadores exploram um melhor potencial da tecnologia.
De acordo com a Totvs, será cada vez mais crucial o uso de dados para conhecer e entender o cliente, ampliando inclusive os canais de relacionamento. Por isso, o investimento em ferramentas de marketing e vendas deve crescer em 2023. Segundo pesquisa da consultoria Gartner, com CMOs e líderes de marketing ao redor do mundo, que aponta que 75% destes executivos afirmam que em 2023 os investimentos na área serão maiores ou iguais aos de 2022.
Por outro lado, a saúde financeira das corporações é um tópico que segue em pauta. Da mesma forma que as fintechs revolucionaram a maneira como as pessoas lidam com suas finanças, a tecnologia também pode transformar as relações financeiras nas empresas.
“Um exemplo do que a digitalização pode fazer é o uso de dados transacionados no ERP para oferecer serviços financeiros de forma mais competitiva no mercado B2B, como concessão de crédito, antecipação de recebíveis, crédito consignado ou ampliação de prazos de pagamentos. Ou seja, soluções que permitem à companhia ter mais dinheiro em caixa para poder investir e
alavancar o negócio”, afirma Herszkowicz.
Cynara Escobar / Agência CMA
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