As taxas dos contratos futuros de Depósitos Interfinanceiros (DI) operam em queda, em semana de agenda cheia de indicadores e decisões de bancos centrais pelo mundo.
A XP, em relatório, lembra que os dados desde o último Copom mostram sinais mistos para a dinâmica inflacionária.
No curto prazo, surpresas baixistas na maioria dos indicadores; por outro lado, incertezas fiscais intensificam os riscos altistas no médio prazo, disse.
Nossas simulações replicando o modelo do Copom indicam aumento da projeção para o IPCA de 2023, de 5,0% para 5,5%; e estabilidade para 2024 em 3,0%. Esperamos que a taxa Selic permaneça em 13,75% nesta reunião e que o comunicado pós-decisão destaque a importância das expectativas inflacionárias para os próximos passos do Banco Central, completou a casa.
A Mirae, em relatório, destaca a expectativa do mercado para o que será dito no comunicado do Copom. No comunicado do BC, a expectativa maior se volta aos desafios fiscais, eventual sinalização no ciclo de cortes da Selic e horizonte de projeções de inflação entre 2023 e 2024, afirmou a casa.
Além disso, segundo Bruno Komura, analista da Ouro Preto, é um dia de pouca aversão ao risco no exterior, o que deve refletir ainda mais na Bolsa.
Juros devem continuar nessa tendência de queda, com otimismo muito grande do investidor estrangeiro no Brasil, disse. À medida que não tivermos ruídos fiscais e políticos isso deve melhorar cada vez mais, completou.
Por volta das 16h30 (horário de Brasília), o DI para janeiro de 2024 tinha taxa de 13,530% de 13,545% no ajuste anterior; o DI para janeiro de 2025 projetava taxa de 12,805%, de 12,880%, o DI para janeiro de 2026 ia a 12,730%, de 12,820%, e o DI para janeiro de 2027 com taxa de 12,785% de 12,875% na mesma comparação. No mercado de câmbio, o dólar operava em queda, cotado a R$ 5,0750 para venda.
Pedro do Val de Carvalho Gil / Agência CMA
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