As taxas dos contratos futuros de Depósitos Interfinanceiros (DI) operam em leve baixa, acompanhando expectativa pelos principais bancos centrais do Ocidente, que tomam decisões sobre juros nesta semana.
Na quarta-feira, é a vez dos BCs brasileiro e americano (Fed). Nos EUA, expectativa é que a autoridade monetária eleve a taxa básica em 0,25 ponto percentual para a banda entre 4,5% ao ano e 4,75% ao ano. No Brasil, a taxa deverá permanecer em 13,74% a.a..
Segundo Rafaela Vitória, economista-chefe do Banco Inter, a expectativa é de juros estável aqui e alta de +25 bps lá.
Mas nos comunicados, expectativas bem diferentes, mais hawkish aqui, pelo risco fiscal e dovish por lá, pela queda na atividade, disse.
O dólar aumentou o ritmo de queda. A moeda reflete as expectativas globais com o movimento de alguns dos principais bancos centrais do mundo, que se reúnem nesta semana e devem mostrar quais serão os próximos passos da política monetária contracionista. Para o economista-chefe da Infinity Asset, Jason Vieira, “o mercado de trabalho nos Estados Unidos teima em se manter aquecido. Já a Europa teve uma queda de inflação recente, calcada em Transportes, o que não é crível. Ainda não se resolveu a questão inflacionária europeia. A dúvida agora é o que vai acontecer daqui para frente, com o tom dos comunicados”.
Pedro do Val de Carvalho Gil / Agência CMA
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