O dólar opera em queda, próximo à estabilidade. Se por um lado, a liquidez segue diminuta devido ao feriado chinês, por outro, diversos índices dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) já foram divulgados, com atenção especial para o dos Estados Unidos, às 11h45. Alguns ruídos políticos domésticos, contudo, não permitem que o real deslanche.
Para o economista-chefe da Infinity Asset, Jason Vieira, “além da questão da moeda única, que já se sabe que é muito difícil passar em ambos os congressos, o presidente Lula citando a questão do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) como financiador de obras no exterior e ajudando as exportações para a Argentina remete ao passado, o que o mercado não gosta. O câmbio não é tão influenciado já que temos um dólar em forte queda global”.
Por volta das 9h38 (horário de Brasília), o dólar comercial caía 0,09%, cotado a R$ 5,1960 para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em fevereiro de 2022 recuava 0,29%, cotado a R$ 5.202,00.
Paulo Holland / Agência CMA
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