As taxas dos contratos futuros de Depósitos Interfinanceiros (DI) desaceleraram, mas fecharam em alta após fala do presidente Lula, nesta quarta-feira (18), sobre o Banco Central.
Ele disse que a independência do Banco Central é “bobagem” e que a atual meta de inflação, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), atrapalha o crescimento da economia.
Segundo Josian Teixeira, Diretor e Gestor de Recursos da Lifetime Asset Management, a crítica quanto a independência do BC é inoportuna.
Entendemos que o Banco Central está fazendo um excelente trabalho e, mantendo a independência, ele decidirá se pode haver um corte de juros no final de 2023, disse.
Para Jason Vieira, economista-chefe da Infinity Asset, o mercado financeiro vive de informações. Quando o sinal emitido é ruim, ou o fluxo de informações é deficiente, algo muito constante desde o fim das eleições, a resposta com volatilidade se torna inevitável, disse.
Por volta das 16h35 (horário de Brasília), o DI para janeiro de 2024 tinha taxa de 13,480% de 13,465% no ajuste anterior; o DI para janeiro de 2025 projetava taxa de 12,585%, de 12,545%, o DI para janeiro de 2026 ia a 12,485%, de 12,430%, e o DI para janeiro de 2027 com taxa de 12,500% de 12,440% na mesma comparação. No mercado de câmbio, o dólar operava em alta, cotado a R$ 5,1690 para venda.
Pedro do Val de Carvalho Gil / Agência CMA
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