O BTG Pactual realizou ajustes em sua carteira recomendada de small caps para setembro, incluindo três novas ações: IRB Brasil (IRBR3), Santos Brasil (STBP3) e Marcopolo (POMO4).
Em agosto, a carteira de small caps do BTG Pactual registrou alta de 3,7%, abaixo do Ibovespa, que avançou 6,5%, e do índice SMLL, que subiu 4,5%. No acumulado do ano, o portfólio de small caps apresentou uma valorização de 19%, enquanto o Ibovespa avançou apenas 1,4%, e o SMLL recuou 9,7%
Inclusões na carteira de Small Caps
A resseguradora, IRB Brasil (IRBR3), foi inserida na carteira devido ao recente desempenho positivo e à perspectiva de melhoria contínua. A empresa apresentou um lucro de R$ 65 milhões no segundo trimestre, mesmo enfrentando desafios climáticos. O BTG vê potencial de alta para a ação, que se valorizou cerca de 70% desde suas mínimas recentes.
A Santos Brasil (STBP3) foi escolhida por seu ambiente favorável de preços no porto de Santos, uma perspectiva de volume melhorada e um forte desempenho projetado para o segundo semestre. A empresa se destaca por sua política de dividendos e uma redução de capital significativa já anunciada.
A fabricante de ônibus, Marcopolo (POMO4), foi incluída devido à recuperação da indústria de ônibus, reestruturação da capacidade de produção e à busca por maior eficiência. A empresa também está se posicionando para aproveitar o crescente mercado de ônibus elétricos.
Ações mantidas
Entre as ações que permaneceram na carteira, Vivara (VIVA3) continua como uma recomendação, apesar de preocupações recentes sobre governança, devido aos seus fundamentos sólidos. PetroReconcavo (RECV3) e Fleury (FLRY3) também mantiveram suas posições, sendo vistas como boas apostas para crescimento no setor de petróleo e saúde, respectivamente.
Intelbras (INTB3), Locaweb (LWSA3), Desktop (DESK3) e Tenda (TEND3) completam a lista de ações mantidas, cada uma destacada por suas perspectivas de crescimento e valuation atrativo.
Saídas
As empresas Allos, São Martinho, e BR Partners deixaram a carteira em uma estratégia de ajuste do banco para capturar oportunidades mais promissoras no atual cenário econômico.