O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, surpreendeu nesta quarta-feira (4) e interrompeu uma série de quatro quedas consecutivas, encerrando o dia em alta de 1,31%, aos 136.110,73 pontos.
Durante a sessão, o índice oscilou entre a mínima de 134.359,01 e a máxima de 136.838,27 pontos, com um volume financeiro de R$ 21,9 bilhões. Na semana, o Ibovespa registra uma leve alta de 0,08%, ampliando o ganho no ano para 1,43%.
Expectativas positivas impulsionam o Ibovespa
A alta foi impulsionada pela queda na curva de juros doméstica, alimentando o otimismo dos investidores e colocando as ações para cima. Apesar da cautela com o ritmo da economia americana, analistas sugerem que, com a possibilidade de novas elevações na taxa Selic, o mercado brasileiro permanece atrativo para investidores estrangeiros.
No cenário externo, dados preliminares sobre o mercado de trabalho dos EUA mostraram uma abertura de vagas abaixo do esperado em julho, aumentando as expectativas de que o Federal Reserve (Fed) inicie um ciclo de redução nas taxas de juros em setembro. A perspectiva é reforçada pelo mais recente relatório do Livro Bege, que indicou uma desaceleração em diversos distritos econômicos dos EUA.
Mercado de ações
A Vale, ação de maior peso do índice, subiu 0,78%, cobrindo o desempenho fraco da Petrobras (ON -0,38%; PN 0,02%). Os grandes bancos contribuíram para o desempenho do Ibovespa, com Itaú, Banco do Brasil, Bradesco e B3 em alta.
Entre as maiores altas do dia ficaram Grupo Pão de Açúcar (9,12%), Marfrig (7,46%) e Embraer (5,79%). Do outro lado, IRB (-6,27%), 3R Petroleum (-3,22%) e Caixa Seguridade (-2,69) foram as principais baixas da sessão.