As taxas dos contratos futuros de Depósitos Interfinanceiros (DI) fecharam em queda acompanhando dólar e IGP-10 abaixo do piso das expectativas.
O IGP-10 subiu 0,05% em janeiro, abaixo da previsão. Com esse resultado, o índice acumula alta de 4,27% em 12 meses; em janeiro de 2022, o índice havia subido 1,79% no mês.
Segundo Rafaela Vitória, economista-chefe do Banco Inter, destaca a queda registrada nos preços dos combustíveis, especialmente gasolina (-5,31%) e Diesel (-7,15%), que ajudaram a conter o avanço da taxa do índice ao produtor, que registrou queda de 0,06%.
Surpresa no IGP-10 de janeiro com desaceleração da inflação em todos componentes. Podemos ter um ano de surpresas positivas da inflação, afirmou a economista.
Além disso, o mercado repercute bem a fala do ministro da Fazenda Fernando Haddad em Davos, na Suíça. A Mirae Asset ressalta a notícia de que o ministro não vai interferir na troca de posições importantes do Banco Central (BC).
[Ele] disse que o novo arcabouço fiscal deve sair até abril e o mercado. Sobre sua relação com Campos Neto, deve se estreitar com reuniões mensais, não devendo interferir nas nomeações a serem feitas, afirmou a casa. Sobre o pacote fiscal, anunciado na sexta-feira, embora insuficiente, não deixou de ser um passo importante. Como bem disse Haddad, não foi um pacote, mas o início de um processo, incluindo aqui o novo arcabouço fiscal e a reforma tributária, completou a Mirae.
Por volta das 16h30 (horário de Brasília), o DI para janeiro de 2024 tinha taxa de 13,480% de 13,535% no ajuste anterior; o DI para janeiro de 2025 projetava taxa de 12,510%, de 12,640%, o DI para janeiro de 2026 ia a 12,360%, de 12,490%, e o DI para janeiro de 2027 com taxa de 12,360% de 12,460% na mesma comparação. No mercado de câmbio, o dólar operava em queda, cotado a R$ 5,1060 para venda.
Pedro do Val de Carvalho Gil / Agência CMA
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