As vendas no varejo da China tiveram queda de 1,8% em dezembro na comparação com igual período do ano anterior. A queda foi menor que a registrada em novembro, quando ficou em 5,9% em base anual, segundo dados divulgados pelo departamento nacional de estatísticas.
A previsão veio acima das expectativas, que previam uma queda forte de 7,8% em base anual. Os destaques vão para o setor de bens de consumo urbano, com uma queda de 1,8%; e os bens de consumo rural, com queda de 1,3%.
Mas as vendas online ainda continuam crescendo: subiram 4% no acumulado de janeiro a dezembro. As vendas feitas pela internet de bens de consumo subiram 6,2% – neste setor, subiram as vendas de alimentos (16,1%) e roupas (3,5%).
“Como as vendas no varejo foram tão fortes em dezembro mesmo com o grande aumento nos casos de Covid, acreditamos que as vendas no varejo serão ainda mais fortes no primeiro trimestre de 2023. Pode até haver um salto na atividade. Para a fabricação, é improvável que haja mais interrupções logísticas, pois não prevemos mais bloqueios. E esperamos que os governos locais possam gastar mais tempo e recursos fiscais em investimentos em infraestrutura’, afirma Iris Pang, economista chefe da China da ING,
Vanessa Zampronho / Agência CMA
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