As taxas dos contratos futuros de Depósitos Interfinanceiros (DI) fecharam em queda após índice de preços ao consumidor (CPI) dos Estados Unidos de dezembro indicar desaceleração.
CPI nos EUA fechou 2022 em 6,5%, uma boa desaceleração em relação ao pico de 9,1% de junho, afirmou Rafaela Vitória, economista-chefe do Banco Inter. Mercado precifica chance de queda de juros nos EUA a partir de julho e aqui no Brasil somente a partir de agosto. Lembrando que o BC foi o primeiro a subir, começou 12 meses antes, completou.
O banco ING, em relatório, afirma que a inflação nos EUA mostra que as pressões de preços estão diminuindo, mas em um ambiente de forte mercado de trabalho, o Federal Reserve será cauteloso em chamar o topo das taxas de juros.
Uma alta de 25bp em fevereiro é provável, com mais 25bp em março. A inflação desacelerará ainda mais significativamente no 2T, porém, com as perspectivas de cortes nas taxas do 2S parecendo fortes à medida que a recessão for forte, sustenta em relatório.
Por volta das 16h30 (horário de Brasília), o DI para janeiro de 2024 tinha taxa de 13,460% de 13,535% no ajuste anterior; o DI para janeiro de 2025 projetava taxa de 12,430%, de 12,565%, o DI para janeiro de 2026 ia a 12,210%, de 12,360%, e o DI para janeiro de 2027 com taxa de 12,155% de 12,330% na mesma comparação. No mercado de câmbio, o dólar operava em queda, cotado a R$ 5,0940 para venda.
Pedro do Val de Carvalho Gil / Agência CMA
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