As taxas dos contratos futuros de Depósitos Interfinanceiros (DI) operam em queda com após índice de preços ao consumidor (CPI) dos Estados Unidos de dezembro indicar desaceleração e no aguardo do primeiro pacote de medidas econômicas a ser anunciado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
CPI nos EUA fechou 2022 em 6,5%, uma boa desaceleração em relação ao pico de 9,1% de junho, afirmou Rafaela Vitória, economista-chefe do Banco Inter. Mercado precifica chance de queda de juros nos EUA a partir de julho e aqui no Brasil somente a partir de agosto. Lembrando que o BC foi o primeiro a subir, começou 12 meses antes, completou
O dólar acelerou o ritmo de queda. Isso se deve ao índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) ter caído 0,1% em dezembro ante novembro, nos Estados Unidos. O movimento sugere que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) passe a desacelerar o ritmo de aperto monetário já na reunião de fevereiro. Para o head de tesouraria do Travelex Bank, Marcos Weigt, “o CPI veio em linha com o esperado. Isso é muito favorável para o real. Parece que tem espaço para o dólar cair mais e chegar próximo aos R$ 5,00”.
O executivo acredita que o resultado da inflação norte-americana aumenta as expectativas por um aumento de 0,25 ponto percentual (pp) nas taxas básicas de juros norte-americanas, o que configuraria um afrouxamento do aperto monetário.
Veja como estava o mercado por volta das 14h25 (de Brasília):
IBOVESPA: 112.553 pontos (+0,03%)
DÓLAR À VISTA: R$ 5,0950 (-1,64%)
DI JAN 2024: 13,430% (-0,70%)
DI JAN 2026: 12,145% (-1,34%)
Pedro do Val de Carvalho Gil / Agência CMA
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