As taxas longas dos contratos futuros de Depósitos Interfinanceiros (DI) fecharam em queda, em processo de reprecificação com risco político cada vez menor, após ataques golpistas em Brasília.
Nicolas Borsoi, economista-chefe da Nova Futura, credita o processo de reprecificação dos ativos brasileiros à melhora na percepção de risco-país.
Além disso, segundo ele, começou uma percepção de que o processo de alta de juros nos EUA estaria perto do fim, após falas mansas de Jerome Powell e membros do Fed (o banco central norte-americano), após dados do payroll mais fracos do que o esperado.
O que pressiona a taxa mais curta, segundo Borsoi, é a percepção de reabertura na China. Commodities e petróleo estão em alta. Isso é bastante positivo ao Brasil, disse.
Por volta das 16h30 (horário de Brasília), o DI para janeiro de 2024 tinha taxa de 13,595% de 13,575% no ajuste anterior; o DI para janeiro de 2025 projetava taxa de 12,695%, de 12,775%, o DI para janeiro de 2026 ia a 12,510%, de 12,680%, e o DI para janeiro de 2027 com taxa de 12,505% de 12,700%na mesma comparação. No mercado de câmbio, o dólar operava em queda, cotado a R$ 5,2010 para venda.
Pedro do Val de Carvalho Gil / Agência CMA
Imagem: piqsels.com
Copyright 2023 – Grupo CMA