O dólar fechou em queda de 0,69%, cotado a R$ 5,42, nesta quinta-feira (19), chegando ao sétimo pregão consecutivo de baixa e atingindo o menor nível desde o mês passado.
Entre as principais moedas de mercados emergentes e de países exportadores de commodities, o real registrou a segunda melhor performance, ficando atrás apenas do dólar australiano. A moeda se beneficiou do aumento do diferencial de juros entre Brasil e Estados Unidos.
Corte de juros nos EUA
O movimento de valorização do real está relacionado à decisão do Federal Reserve (Fed) de cortar a taxa dos Fed Funds em 50 pontos-base, trazendo-a para a faixa de 4,75% a 5% ao ano. A medida do banco central norte-americano incentivou um maior apetite por risco entre os investidores, favorecendo moedas de mercados emergentes.
Selic em alta
Paralelamente, o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a taxa Selic para 10,75%, no primeiro movimento de alta do atual governo. O tom mais rígido do comunicado do Copom indicou a possibilidade de novas altas até o fim do ano, o que também contribuiu para a valorização do real.