A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 4,779 bilhões em dezembro, resultado de exportações de US$ 26,645 bilhões e importações de US$ 21,865 bilhões. A corrente de comércio ficou em US$ 48,511 bilhões. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Economia. No acumulado do ano, o superávit foi de US$ 62,310 bilhões.
Em Dezembro/2022, comparado a igual mês do ano anterior, as exportações cresceram 14,0%. As importações cresceram 12,0% bilhões. Assim, a balança comercial registrou superávit com crescimento de 24,5%, e a corrente de comércio aumentou 13,1%.
No acumulado Janeiro/Dezembro 2022, em comparação a igual período do ano anterior, as exportações cresceram 19,3% e somaram US$ 335,01 bilhões. As importações cresceram 24,3% e totalizaram US$ 272,70 bilhões. Como consequência destes resultados, a balança comercial apresentou superávit de US$ 62,31 bilhões , com crescimento de 1,5%, e a corrente de comércio registrou aumento de 21,5%, atingindo US$ 607,70 bilhões.
Em Dezembro/2022, o desempenho dos setores foi o seguinte: crescimento de 29,4% em Agropecuária, que somou US$ 4,70 bilhões; crescimento de 24,5% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 7,15 bilhões e, por fim, crescimento de 5,5% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 14,64 bilhões. A combinação destes resultados levou ao aumento do total das exportações.
A expansão das exportações foi puxada, principalmente, pelo crescimento nas vendas dos seguintes produtos: Animais vivos, não incluído pescados ou crustáceos (232,6%), Trigo e centeio, não moídos ( 21,7%) e Milho não moído, exceto milho doce ( 156,0%) na Agropecuária; Minérios de níquel e seus concentrados ( 129,5%), Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado ( 71.905,5%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus ( 62,2%) na Indústria Extrativa Açúcares e melaços ( 36,1%), Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) ( 30,5%) e Aeronaves e outros equipamentos, incluindo suas partes (110,3%) na Indústria de Transformação.
Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos registraram diminuição nas vendas: Especiarias (-42,5%), Soja ( -4,1%) e Algodão em bruto (-28,5%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados (-10,3%), Minérios de cobre e seus concentrados (-42,2%) e Outros minérios e concentrados dos metais de base (-41,0%) na Indústria Extrativa ; Alumina (óxido de alumínio), exceto corindo artificial (-46,2%),
Ferro-gusa, spiegel, ferro-esponja, grânulos e pó de ferro ou aço e ferro-ligas (-17,6%) e Produtos semi-acabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço (-33,3%) na Indústria de Transformação.
No acumulado Janeiro/Dezembro 2022, em comparação com igual período do ano anterior, os resultados por setores foram os seguintes: crescimento de 36,1% em Agropecuária, que somou US$ 75,05 bilhões; queda de -4,6% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 76,33 bilhões e, por fim, crescimento de 26,2% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 181,87 bilhões. A associação destes resultados levou ao aumento do total das exportações.
Esta conjuntura de crescimento nas exportações foi influenciada pelo crescimento das vendas nos seguintes produtos: Milho não moído, exceto milho doce (194,1%), Café não torrado (46,7%) e Soja (20,8%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto (81,1%), Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (31.602,2%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (39,5%) na Indústria Extrativa ; Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (48,2%), Farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais (38,6%) e Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (79,5%) na Indústria de Transformação.
Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Produtos hortícolas, frescos ou refrigerados (-37,6%), Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (-15,2%) e Sementes oleaginosas de girassol, gergelim, canola, algodão e outras (-34,7%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados (-35,3%), Minérios de cobre e seus concentrados (-18,6%) e Gás natural, liquefeito ou não (-89,9%) na Indústria Extrativa ; Couro (-14,1%), Folheados, contraplacados, aglomerados, e outras madeiras, trabalhados (-7,9%) e Ouro, não monetário (excluindo minérios de ouro e seus concentrados) (-7,2%) na Indústria de Transformação.
Em Dezembro/2022, o desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte: crescimento de 6,7% em Agropecuária, que somou US$ 0,48 bilhões; crescimento de 29,0% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 1,95 bilhões e, por fim, crescimento de 12,1% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 19,26 bilhões. A combinação destes resultados motivou ao aumento das importações.
O movimento de crescimento nas importações foi influenciado pela ampliação das compras dos seguintes produtos: Pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado ( 35,5%), Trigo e centeio, não moídos ( 40,9%) e Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas ( 49,1%) na Agropecuária Minérios de cobre e seus concentrados ( 93,7%), Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado ( 17,9%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (313,1%) na Indústria Extrativa Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (106,6%), Compostos organo-inorgânicos, compostos heterocíclicos, ácidos nucléicos e seus sais, e sulfonamidas (33,1%) e Outros medicamentos, incluindo veterinários ( 62,4%) na Indústria de Transformação.
Ainda que o resultado das importações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Milho não moído, exceto milho doce (-48,4%), Cacau em bruto ou torrado ( -99,2%) e Látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais (-32,4%) na Agropecuária; Fertilizantes brutos (exceto adubos) (-61,8%), Outros minérios e concentrados dos metais de base (-14,4%) e Gás natural, liquefeito ou não (-64,4%) na Indústria Extrativa ; Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (-26,8%), Equipamentos de telecomunicações, incluindo peças e acessórios (-17,8%) e Válvulas e tubos termiônicas, de cátodo frio ou foto-cátodo, diodos, transistores (-11,3%) na Indústria de Transformação.
No acumulado Janeiro/Dezembro 2022, quando comparado com o mesmo período do ano anterior, os resultados por setores foram os seguintes: crescimento de 6,3% em Agropecuária, que somou US$ 5,70 bilhões; expansão de 69,8% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 22,05 bilhões e crescimento de 22,9% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 242,63 bilhões. A combinação destes resultados levou ao aumento do total das importações.
Esta conjuntura de crescimento nas importações foi influenciada pelo crescimento das compras dos seguintes produtos: Pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado (22,3%), Trigo e centeio, não moídos (22,8%) e Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (29,4%) na Agropecuária Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (100,2%), Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (148,2%) e Gás natural, liquefeito ou não (7,6%) na Indústria Extrativa Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (75,3%), Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (63,6%) e Válvulas e tubos termiônicas, de cátodo frio ou foto-cátodo, diodos, transistores (44,6%) na Indústria de Transformação.
Ainda que o resultado das importações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Milho não moído, exceto milho doce (-16,3%), Cacau em bruto ou torrado (-82,8%) e Soja (-50,1%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados (-35,4%), Minérios de cobre e seus concentrados (-61,9%) e Minérios de alumínio e seus concentrados (-38,7%) na Indústria Extrativa ; Medicamentos e produtos farmacêuticos, exceto veterinários (-12,2%), Equipamentos de telecomunicações, incluindo peças e acessórios (-13,1%) e Plataformas, embarcações e outras estruturas flutuantes (-66,2%) na Indústria de Transformação.
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