O setor público consolidado registrou déficit primário de R$20,1 bilhões em novembro de 2022, ante superávit de R$15,0 bilhões em novembro de 2021. O
Governo Central e os governos regionais apresentaram, na ordem, déficits de R$16,5 bilhões e de R$3,7 milhões, e as empresas estatais, superávit de R$145 milhões. Nos doze meses encerrados em novembro, o superávit primário do setor público consolidado atingiu R$137,9 bilhões, equivalente a 1,41% do PIB.
Os juros nominais do setor público consolidado, apropriados por competência, somaram R$50,3 bilhões em novembro de 2022, comparativamente a R$41,6 bilhões em novembro de 2021. Nos doze meses acumulados até novembro, os juros nominais somaram R$581,8 bilhões (5,95% do PIB), comparativamente a R$418,0 bilhões (4,74% do PIB) nos doze meses até novembro de 2021.
O resultado nominal do setor público consolidado, que inclui o resultado primário e os juros nominais apropriados, foi deficitário em R$70,4 bilhões em novembro de 2022. No acumulado em doze meses, o déficit nominal alcançou R$443,9 bilhões (4,54% do PIB), elevando-se 0,42 p.p. em relação ao déficit acumulado até outubro de 2022.
A DLSP atingiu 57,0% do PIB (R$5,6 trilhões) em novembro, mantendo-se estável em relação ao mês anterior (57,0% do PIB). Para esse resultado contribuíram os juros nominais apropriados (+ 0,5 p.p.), o déficit primário (+0,2 p.p.), o crescimento do PIB nominal (-0,4 p.p.), e o efeito da variação da cesta de moedas que compõem a dívida externa líquida (-0,3 pp.)
Pedro do Val de Carvalho Gil / Agência CMA
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