Em novembro de 2022, o saldo do crédito ampliado ao setor não financeiro alcançou R$ 14,7 trilhões (150% do PIB), com elevação de 1,3% no mês. Esse aumento foi explicado majoritariamente pelos títulos públicos de dívida (expansão de 1,4%), empréstimos do SFN (expansão de 1,1%) e pelos empréstimos da dívida externa (que cresceram 1,9%, em parte devido à depreciação cambial de 0,7% no mês).
Na comparação interanual, o crédito ampliado cresceu 9,7%, com destaque para os crescimentos em empréstimos do SFN (15,0%) e em títulos de dívida, incluindo títulos públicos, privados e securitizados, que cresceram 11,8%.
O crédito ampliado a empresas atingiu R$ 5,1 trilhões (52,1% do PIB), alta de 0,7% no mês, influenciada principalmente pelo aumento de 1,9% nos empréstimos da dívida externa.
Nos 12 meses encerrados em novembro, a elevação de 9,6% do crédito ampliado a empresas decorreu principalmente dos crescimentos de 26,0% em títulos de dívida e de 10,8% na carteira de empréstimos e financiamentos do SFN.
O crédito ampliado às famílias atingiu R$ 3,4 trilhões, equivalentes a 34,7% do PIB, em novembro, com aumentos de 1,4% no mês e de 17,9% em doze meses, em linha com o comportamento dos empréstimos do SFN.
Pedro do Val de Carvalho Gil / Agência CMA
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