O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) registrou aumento de 0,63% na quarta semana de setembro, acumulando uma alta de 4,55% nos últimos 12 meses.
Segundo os dados divulgados nesta terça-feira (1º) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV Ibre), o avanço foi impulsionado principalmente pela alta no grupo Habitação, que saltou de 1,15% para 1,72% no período, influenciado pela alta de 7,04% na tarifa de energia residencial.
Grupos que registraram maiores altas no IPC-S
Além de Habitação, outros seis grupos apresentaram aumento em suas taxas de variação:
- Educação, Leitura e Recreação: passou de 1,04% para 1,51%, com destaque para a alta de 8,78% nas passagens aéreas.
- Saúde e Cuidados Pessoais: subiu de 0,26% para 0,37%, puxado pelos artigos de higiene e cuidados pessoais, que passaram de −0,12% para 0,35%.
- Despesas Diversas: avançou de 1,56% para 1,85%, com destaque para o aumento de 8,30% nos cigarros.
- Comunicação: foi de 0,06% para 0,31%, influenciado pela estabilidade no preço do combo de telefonia, internet e TV por assinatura, que deixou de cair (-0,39%) e estabilizou em 0,00%.
- Alimentação: variou de −0,02% para 0,04%, com destaque para a menor queda no preço de hortaliças e legumes, de −11,45% para −9,56%.
- Vestuário: subiu de −0,12% para −0,09%, impulsionado pela alta de 0,12% nos tecidos.
Transportes destoou como única queda
O único grupo a apresentar recuo na variação foi Transportes, cuja taxa passou de −0,14% para −0,32%, refletindo principalmente a queda nos preços da gasolina, que acelerou de −0,50% para −0,96%.