O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou próximo da estabilidade, em leve queda 0,07%, aos 130.639 pontos. O volume financeiro somou R$ 17 bilhões.
Nesta quarta-feira (30), Fernando Haddad, ministro da Fazenda, reiterou sua confiança na sustentabilidade do novo arcabouço fiscal e na estabilidade das expectativas do mercado.
Contudo, o otimismo não foi suficiente para afastar as incertezas recentes, que se intensificaram após ele ter mencionado ontem que não há prazo definido para o anúncio de cortes de gastos. Os cortes eram esperados pelo mercado logo após o término das eleições municipais, o que não se confirmou.
Projeções para o ajuste fiscal
O mercado estima um corte de R$ 25,5 bilhões nas despesas do governo para ajustar as contas, valor considerado insuficiente para cumprir as regras fiscais estabelecidas para 2025, que exigiriam redução de R$ 49,5 bilhões.
Em meio a essas expectativas, investidores em renda fixa ainda mantêm conforto devido ao nível elevado da Selic, que pode voltar a subir na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).
Destaques do Ibovespa
A Petrobras (PETR4) e a Vale (VALE3), ações de grande peso no Ibovespa, tiveram quedas de 0,87% e 0,30%, respectivamente. Após uma queda de 5%, o Santander Brasil destacou-se com uma alta de 2,04%.
Entre as maiores altas do dia, ficaram CVC (+4,35%), Magazine Luiza (+4,01%) e Carrefour (+3,32%). Por outro lado, Weg (-5,16%), Embraer (-2,08%) e IRB (-1,73%) tiveram os piores desempenhos da sessão.