As taxas dos contratos futuros de Depósitos Interfinanceiros (DI) fecharam em alta após o nome de Fernando Haddad ser ventilado novamente como futuro ministro da Fazenda.
Informação do jornal Metrópoles dá conta de que o ex-prefeito de São Paulo já é consultado como titular da economia. Embora seja do grupo temático da Educação, Haddad tem sido ouvido dentro da transição sobre temas econômicos, como a PEC da Transição.
Além do nome de Haddad, que gera certa agitação e também muito prêmio , Flavio Serrano, analista de macroeconomia da Greenbay, destaca a entrevista do vice-presidente eleito e coordenador da transição, Geraldo Alckmin, nesta tarde.
Alckmin afirmou que uma nova âncora fiscal será debatida no ano que vem e defendeu um modelo que combine teto de gastos, evolução da dívida pública e resultado primário.
É uma sinalização de que o dispositivo pode ser mudado com certa facilidade, por mais que haja discussão sobre a revisão do teto. Isso gera incerteza, disse Serrano.
Por volta das 16h30 (horário de Brasília), o DI para janeiro de 2023 tinha taxa de 13,690% de 13,692% no ajuste anterior; o DI para janeiro de 2024 projetava taxa de 14,380%, de 14,260%, o DI para janeiro de 2025 ia a 13,690%, de 13,545% antes, e o DI para janeiro de 2027 com taxa de 13,460% de 13,250%, na mesma comparação. No mercado de câmbio, o dólar operava em alta, cotado a R$ 5,3810 para venda.
Pedro do Val de Carvalho Gil / Agência CMA
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