Depois de ser comprado por US$ 44 bilhões por Elon Musk, o Twitter pode ir à falência. O alerta é do próprio bilionário, que, em mensagem a funcionários, disse que a rede precisa ficar lucrativa rápido. Ou fechará as portas.
Nas palavras de Musk, o Twitter não seria capaz de “sobreviver à próxima crise econômica” se não aumentar a receita de assinaturas para compensar a queda na receita de publicidade, afirmaram à agência Reuters pessoas que viram a mensagem.
De acordo com notícias da agência Bloomberg, Musk teria comprado uma empresa com situação de caixa “precária”.
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Na madrugada da última sexta-feira (4), cerca de 150 funcionários da subsidiária brasileira do Twitter foram desligados da empresa. Os colaboradores receberam um e-mail em suas contas pessoais sendo dispensados pela empresa e tiveram seus computadores corporativos bloqueados.
De acordo com a Bloomberg, Elon Musk planeja rescindir com cerca de 3.700 empregados, praticamente metade da força de trabalho do Twitter.
Conforme publicou o Valor Econômico, não houve um comunicado oficial por parte da empresa e o único direcionamento é para que os funcionários aguardem futuras instruções.
Efeito Musk
Após 6 meses entre idas e vindas, o bilionário Elon Musk finalmente firmou o acordo de aquisição da empresa no último dia 27. Desde então, diversas notícias envolvendo a companhia tem circulado. Dentre elas, a de que Musk estaria removendo os dias de descanso do calendário dos colaboradores.
Depois da aquisição, no pregão do dia 28 de outubro, os acionistas viram os ativos do Twitter dispararem mais de 18%, algo que não se manteve. Logo em seguida as ações caíram. E a companhia foi deslistada da Bolsa — o que era parte do negócio.
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Imagem: Elaboração própria a partir de fontes públicas