Em sessão volátil, as taxas dos contratos futuros de Depósitos Interfinanceiros (DI) fecharam em alta, com o mercado de olho na formação da nova equipe econômica.
Segundo Josian Teixeira, gestor de portfólios da Lifetime Asset Management, o nome do ex-ministro Fernando Haddad perdeu força para assumir a Economia, e isso acalmou o mercado, após sessão bastante agitada.
O nome dele, que chegou a ser cogitado ontem, perdeu força e a gente aguarda o desfecho dessa nova equipe daqui a alguns dias, afirmou ele.
Por outro lado, as taxas mais longas, com vencimento a partir de 2025, voltaram a operar em alta mais forte, após breve fôlego.
Apesar da preocupação, já há algumas certezas. A equipe econômica da transição conta com quatro nomes principais, são eles: Pérsio Árida, André Lara Resende, Nelson Barbosa e Guilherme Mello.
A cautela do mercado se dá pelas possíveis escolhas para comandar o ministério da Fazendo do novo governo, assim como as negociações da equipe de transição pelo waiver fiscal (espaço fora do teto de gastos)”, afirmou a Levante em relatório.
Por volta das 16h30 (horário de Brasília), o DI para janeiro de 2023 tinha taxa de 13,670% de 13,674% no ajuste anterior; o DI para janeiro de 2024 projetava taxa de 13,055%, de 13,035%, o DI para janeiro de 2025 ia a 12,000%, de 11,916% antes, e o DI para janeiro de 2027 com taxa de 11,855% de 11,735%, na mesma comparação. No mercado de câmbio, o dólar operava em queda, cotado a R$ 5,1700 para venda.
Pedro do Val de Carvalho Gil / Agência CMA
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