A Braskem, durante seu Investor Day, destacou medidas cruciais para enfrentar desafios no cenário petroquímico, segundo avaliação do Citi. A empresa tem mitigado riscos operacionais por meio de estratégias como diversificação de matérias-primas, redução de custos, diversificação do portfólio e ampliação da presença geográfica.
Perspectivas positivas para 2025
O Citi destaca que a Braskem, alinhada a três pilares de crescimento, está bem posicionada para possível melhoria do ciclo petroquímico a partir de 2025. Esses pilares incluem a redução de emissões de CO2, aumento do uso de matérias-primas renováveis e expansão da carteira de produtos circulares/reciclados.
Desdobramentos estratégicos e financeiros
A empresa avalia licenciar a tecnologia de produção de polietileno (PE) verde, apontando uma potencial via de crescimento. Contudo, o Citi ressalta a alta alavancagem e riscos de fusões e aquisições, mantendo recomendação neutra/alto risco, com preço-alvo em R$ 24,00, 20% acima do último fechamento.
Crescimento e desafios nos mercados nacional e internacional
No Brasil, a Braskem prevê impulso na demanda por PVC e Polietileno de Alta Densidade (PEAD) devido ao marco legal do saneamento básico. Já nos EUA, Europa e México, a estratégia de crescimento inclui captura de sinergias globais, desenvolvimento de biopolímeros/renováveis e aumento da produção.
Compromissos pós-evento geológico e destaques financeiros
Após o evento geológico em Alagoas, a empresa trabalha em acordos para indenizações e compensações. Do total provisionado de R$ 14,4 bilhões, R$ 9,2 bilhões foram desembolsados. No cenário adverso, o Ebitda dos últimos 12 meses atingiu US$ 500 milhões, refletindo a gestão de riscos e estratégias financeiras.
Imagem: Wikicommons