A Bolsa de Valores Brasileira iniciou a semana demonstrando resistência às tendências negativas do mercado externo. O Ibovespa avançou 0,17%, atingindo 125 mil pontos, mesmo diante de ligeiras quedas em Nova York. No entanto, empresas como Vale, Petrobras e bancos operaram em baixa, impactando o índice.
Empresas em Foco
A Vale e a Petrobras sentiram o impacto das preocupações globais com o preço do minério, uma questão central nesta semana. A China expressou inquietação com o patamar considerado especulativo, refletindo nas quedas dessas empresas. Por outro lado, o Banco do Brasil resistiu à tendência baixista.
Empresas do setor educacional e a CSN Mineração destacaram-se positivamente. Entretanto, o mercado está atento à possível fusão entre Eneva e Vibra, empresas de combustíveis e energia, atualmente em fase de negociação de preço, gerando divergências entre acionistas.
Indicadores e Fusões no Radar
A agenda desta semana é intensa, com destaque para o índice de preços ao consumidor nos Estados Unidos, programado para quinta-feira. Além disso, a fusão entre Eneva e Vibra está movimentando o cenário corporativo, gerando debates e atenção do mercado.
Inflação de novembro
O IPCA-15 foi de 0,33% em novembro e ficou 0,12 ponto percentual acima do resultado de outubro (0,21%). No ano, o IPCA-15 acumula alta de 4,30% e, em 12 meses, de 4,84%, abaixo dos 5,05% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em novembro de 2022, a taxa foi de 0,53%.
Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, oito registraram alta em novembro. A maior variação (0,82%) e o maior impacto (0,17 ponto) vieram de Alimentação e bebidas.
Os grupos Despesas pessoais (0,52%) e Transportes (0,18%) também registraram alta e contribuíram com, respectivamente, 0,05 ponto e 0,04 ponto.
No lado das quedas, o grupo Comunicação (-0,22% e -0,01 ponto) recuou pelo terceiro mês consecutivo.
As demais variações ficaram entre o 0,03% de Educação e o 0,55% de Vestuário.
Petróleo e Fusão Eneva e Vibra
O preço do petróleo mantém estabilidade, com leve alta de 1%, alcançando US$ 75,8 o barril. Enquanto isso, a fusão entre Eneva e Vibra continua gerando debates no mercado. Acionistas dividem opiniões sobre a negociação, prometendo movimentar os próximos dias.
Perspectivas para o Pregão de Terça-Feira
O mercado está atento à abertura do pregão de terça-feira, com expectativas em torno dos resultados dos indicadores. Destaque para o IPCA 15 de novembro e o CAGED, que devem influenciar as movimentações. Acompanhe mais detalhes em breve.
Cenário Internacional
As bolsas no exterior apresentam leve desvalorização, enquanto o Índice Dólar (DXY) registra a quarta queda seguida. A agenda internacional destaca a confiança do consumidor do Conference Board e declarações de membros do Fed. O petróleo tem alta de 1%, com o WTI a US$ 75,8 o barril.
Mercados pelo mundo
- S&P 500 Futuro -0,1%
- STOXX 600 -0,6%
- FTSE 100 -0,5%
- Nikkei 225 -0,1%
- Shanghai SE Comp. +0,2%
- MSCI EM +0,5%
- Dollar Index -0,1%
- Yield 10 anos +1,9bps a 4,406%
- Petróleo WTI +1,3% a US$ 75,8 barril
- Petróleo Brent +1,2% a US$ 80,92 barril
- Futuro do minério em Singapura -3% a US$ 128,65
- Bitcoin estável a US$ 37019,75