O Índice de Confiança da Construção (ICST) do FGV IBRE recuou 0,8 ponto em outubro, para 100,9 pontos, mas se mantém acima do nível neutro (100 pontos). Em médias móveis trimestrais, o índice avançou pelo terceiro mês seguido, desta vez, a alta foi de 1,4 ponto.
Neste mês, a queda do ICST resultou exclusivamente da piora das perspectivas em relação aos próximos meses. O Índice de Situação Atual (ISA-CST) avançou 0,9 ponto, para 98,6 pontos, maior nível desde dezembro de 2013 (99,1 pontos). A alta do ISA-CST se deve à percepção mais favorável dos empresários sobre o indicador que mede o volume de carteira de contratos que subiu 3,1pontos, para 100,5 pontos. Por sua vez, indicador que mede a situação atual dos negócios recuou 1,4 ponto, para 96,6 pontos.
O Índice de Expectativas (IE-CST) caiu 2,5 pontos, para 103,2 pontos. Essa queda foi influenciada tanto pela piora do indicador de demanda prevista que caiu 2,5 pontos, para 102,8 pontos, quanto pelo menor otimismo em relação ao indicador de tendência dos negócios nos próximos seis meses que caiu 2,6 pontos, para 103,5 pontos.
O Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) da Construção caiu 0,9 ponto percentual (p.p), para 77,1%. Os Nucis de Mão de Obra e de Máquinas e Equipamentos caíram 0,7 e 1,3 p.p, para 78,2% e 71,9%, respectivamente.
Pedro do Val de Carvalho Gil / Agência CMA
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