As taxas dos contratos futuros de Depósitos Interfinanceiros (DI) fecharam de lado, acompanhando os rendimentos dos títulos do Tesouro americano (Treasuries), que devolveram os ganhos do início da semana.
Segundo Nicolas Borsoi, economista-chefe da Nova Futura, há uma queda profunda de juros de maneira global, e o mercado brasileiro acompanha.
Temos a questão do primeiro-ministro britânico, recém escolhido, bastante pró-mercado. A questão fiscal deles está bem resolvida, disse o economista. Além disso, estamos vendo um ajuste no preço de petróleo e gás natural, negociando com preço negativo, o que gera um alívio na questão energética de curto prazo, completou.
Outro fator de destaque, segundo Borsoi, é o dado de arrecadação do Governo Federal. A arrecadação com impostos, contribuições e demais receitas atingiu R$ 166,3 bilhões em setembro, informou a Secretaria da Receita Federal.
Mesmo em linha com a expectativa de mercado, o número é bastante forte. Os dados fiscais continuam apoiando juros por aqui, disse.
Por volta das 16h40 (horário de Brasília), o DI para janeiro de 2023 tinha taxa de 13,682% de
13,686% no ajuste anterior para janeiro de 2025 ia a 11,840%, de 11,820% antes, e o DI para janeiro de 2027 com taxa de 11,675% de 11,710%, na mesma comparação. No mercado de câmbio, o dólar operava em alta, cotado a R$ 5,3210 para venda.
Pedro do Val de Carvalho Gil / Agência CMA
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