Após dois dias de alta, o Ibovespa futuro opera entre altas e baixas em meio à preocupação com a inflação global e se contrabalanceia com as apostas de resultados mais positivos de grandes empresas nos Estados Unidos, o mercado repercute os dados do setor imobiliário e fica de olho em falas de integrantes do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).
Os preços mais altos tiram o fôlego dos investidores e a atenção se volta para o Reino Unido. Por lá, o índice de preços ao consumidor passou para os dois dígitos, subindo 10,1% em setembro em base mensal, maior alta em 40 anos. Na zona do Euro, a inflação ficou em 9,9% em base anual.
Os investidores digerem os dados de construção de novas moradias nos Estados Unidos no mês de setembro, que caíram 8,1% na comparação mensal para 1,439 milhão de unidades e ficam à espera do Livro Bege-relatório do Fed sobre as condições econômicas das 12 principais regiões norte-americanas.
Às 9h55 (horário de Brasília), o Ibovespa futuro com vencimento em dezembro subia 0,05%, aos 117.755 pontos. Os futuros norte-americanos e as bolsas europeias operavam em queda. Na Àsia, a maioria dos índices fechou no negativo.
Para os analistas da Commcor Corretora, em dia de agenda esvaziada por aqui, os investidores repercutem “dados de moradia e ficam no aguardo do Livro Bege, além de falas de membros do Fed”.
Os analistas da Commcor Corretora também chamam a atenção que a inflação alta nos Reino Unido “coloca o rendimento dos yields [rendimentos] de títulos do país e dos Estados Unidos em alta mundiais, com o recrudescimento da preocupação com a inflação global e um maior temor com a pressão generalizada nos juros”.
Soraia Budaibes / Agência CMA
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