No terceiro trimestre de 2023, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), revelando que a taxa de desemprego no Brasil manteve uma disparidade significativa entre homens e mulheres. Enquanto a taxa de desemprego para homens foi de 6,4%, as mulheres enfrentaram uma taxa mais elevada, atingindo 9,3%.
Possíveis desdobramentos para investidores
Investidores atentos à dinâmica do mercado de trabalho podem considerar as implicações dessa disparidade de gênero. A tendência de uma taxa de desemprego mais elevada entre as mulheres pode influenciar setores específicos, como consumo e serviços voltados para o público feminino, merecendo uma análise mais aprofundada.
Desemprego por cor ou raça
Analisando por cor ou raça, os dados revelam que a taxa de desemprego para os brancos ficou abaixo da média nacional, registrando 5,9%. Em contrapartida, os pretos enfrentaram uma taxa de 9,6%, enquanto os pardos atingiram 8,9%. Essa disparidade pode ter implicações socioeconômicas, sugerindo a necessidade de políticas públicas específicas para grupos mais vulneráveis.
Impacto do nível de escolaridade na taxa de desocupação
A correlação entre nível de escolaridade e desemprego também é evidenciada nos dados do IBGE. A taxa de desocupação para pessoas com ensino médio incompleto foi notavelmente alta, atingindo 13,5%, quase quatro vezes maior do que para aqueles com nível superior completo, cuja taxa foi de 3,5%.
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