O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) apresentou uma desaceleração, atingindo 0,26% na segunda prévia de novembro, em comparação com os 0,28% registrados na mesma leitura de outubro, conforme divulgado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta terça-feira (21).
Decréscimo em Materiais e Equipamentos, mas Mão de Obra apresenta alta
A análise detalhada do índice revela que houve uma queda nas taxas de Materiais e Equipamentos, passando de 0,15% para 0,09%. Por outro lado, os custos com Mão de Obra apresentaram um acréscimo de 0,32% para 0,46%.
Influências específicas nos setores
As maiores pressões de baixa sobre o INCC-M na segunda prévia de novembro foram atribuídas a itens como vergalhões e arames de aço ao carbono, impermeabilizante, bloco cerâmico, madeira para telhados e tela alambrado/gradil metálico. Em contrapartida, blocos de concreto, elevador, carpinteiro (fôrma, esquadria, telhado), pedreiro e vigia (vigilante) foram os principais responsáveis por impulsionar o índice para cima.
Desdobramentos para investidores
Investidores atentos ao mercado de construção devem observar atentamente a variação do INCC-M, pois a desaceleração pode indicar ajustes nos custos de materiais e serviços. Setores específicos, como fabricação de aço e materiais impermeabilizantes, podem ser diretamente afetados, demandando análises mais aprofundadas para ajustes estratégicos.
Imagem: Piqsels