As taxas dos contratos futuros de Depósitos Interfinanceiros (DI) fecharam em alta neste início de semana, acompanhando o mau humor externo e eleições no radar.
Segundo a XP, em relatório, o destaque continua sendo a política monetária nos Estados Unidos, com discursos de dirigentes do Federal Reserve (Fed) e a divulgação do índice de inflação preferido pelo Fed, o deflator dos gastos com consumo, que devem dar o tom para o mercado.
Além disso, nos EUA teremos o dado de PIB do segundo trimestre, sondagens empresariais de setembro na China e inflação ao consumidor de agosto na Europa, afirmou a casa em relatório.
Segundo a XP, no Brasil, o foco permanecerá na campanha presidencial, que entra em sua última semana.
Na agenda econômica, a semana será marcada pela ata da última reunião do Copom, a divulgação do IPCA-15 de setembro, e os dados de setor externo e mercado de trabalho de agosto, completou.
Semana larga tensa, repleta de indicadores, com foco em inflações, discursos de formuladores de política monetária, relatórios importantes, atividade econômica, fiscal e a reta final para o primeiro turno das eleições no Brasil, afirmou Jason Vieira, economista-chefe da Infinity Asset.
Por volta das 16h45 (horário de Brasília), o DI para janeiro de 2023 tinha taxa de 13,705% de 13,680% no ajuste anterior para janeiro de 2025 ia a 11,830%, de 11,625% antes, e o DI para janeiro de 2027 com taxa de 11,690% de 11,410%, na mesma comparação. No mercado de câmbio, o dólar operava em alta, cotado a R$ 5,3760 para venda.
Pedro do Val de Carvalho Gil / Agência CMA
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