O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores, alcançou 124.639,24 pontos no fechamento de ontem (16), registrando um aumento de 1,20% ao longo do dia, um marco que não era alcançado desde julho de 2021.
Nesta sexta-feira (17), às 16h04, o índice sobe 0,49%, chegando aos 125.255 pontos, números vistos somente em agosto de 2021. Seu máximo histórico foi em 7 de junho de 2021, quando, no fechamento, atingiu 130 mil pontos.
As condições favoráveis chamam a atenção dos investidores e especialistas, que acreditam em um possível “presente de natal” no fim do ano. Isso porque o Ibovespa pode subir até romper os 131 mil pontos, estabelecendo uma nova pontuação histórica.
O crescimento foi associado à expectativa de uma possível diminuição de aperto monetário nos Estados Unidos e à manutenção da meta fiscal de déficit primário zero em 2024 pelo governo brasileiro. O otimismo impulsionou as ações de consumo de grandes bancos e contribuiu para a sustentação dos ganhos.
Uma matéria do MoneyTimes, reuniu projeções de times de análise gráfica da Ágora Investimentos, Itaú BBA e XP Investimentos, que acreditam que nós próximos meses o Ibovespa pode alcançar o tão sonhado patamar recorde.
Fábio Perina, Lucas Piza e Igor Caixeta, dizem no relatório do Itaú BBA que o recorde de ontem “abre espaço para uma nova perspectiva nessa reta final do ano. O famoso rali de fim de ano está em curso e tem como objetivo criar condições para o mercado buscar a máxima histórica em 131 mil pontos em 2024”.
Gilberto Coelho, analista técnico da XP Investimentos, comenta que um novo em alta teria projeções em 131.190, em topo histórico. Além disso, ele disse que ao aplicar uma projeção de Fibonacci (um método de análise) à curva do Ibovespa, é possível sonhar até mesmo com 139.200 pontos. Isso significaria uma alta de 11,7% sobre o fechamento de ontem.
Imagem: Piqsels