O Ibovespa futuro opera com volatilidade, entre altas e baixas.Hoje é o grande dia de decisão de política monetária aqui e nos Estados Unidos, mas as atenções se voltam principalmente para os comunicados dos dois bancos centrais.
Os investidores apostam que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) deve elevar em 0,75 ponto percentual (pp) os juros para uma banda de 3,00% -3,25%.
Por aqui, o Comitê de Política Monetária (Copom) deve manter a taxa básica de juros (Selic) em 13,75% ao ano (aa), encerrando o ciclo de alta de juros.Mas uma parte dos analistas ainda acredita em um ajuste na margem de 0,25pp, aumentando a Selic para 14% ao ano. O Copom sai após o fechamento do mercado.
Ademais das decisões de juros, os agentes financeiros devem monitoram os conflitos entre Rússia e Ucrânia. O presidente russo, Vladimir Putin, convoca 300 mil militares reservistas para atuar na guerra contra os ucranianos e ameaça com armas nucleares.
Às 9h50 (horário de Brasília), o principal índice da B3 caía 0,01%, aos 113.400 pontos. Os futuros norte-americanos registravam alta e a maioria dos índices europeus tinha ganho. Na Ásia, as bolsas fecharam em queda.
Ubirajara Silva, gestor da Galapagos Capital, disse que o mercado vai ficar à espera da decisão do Fomc e do Copom. “Nos Estados Unidos, a alta deve ser de 0,75pp, mas mercado não descarta aumento de 1pp de ajuste residual de 0,25pp.
Silva comentou que a intensificação dos conflitos entre Rússia e Ucrânia aumentaram com declarações do Putin e “isso fez com que o barril do preço de petróleo subisse e pode gerar preocupação no mercado”.
O gestor da Galapagos reforçou que “é interessante acompanhar como vai será postura da Petrobras se a alta do petróleo for persistente”.
Aqui abertura da Bolsa será mais fraca com a queda do minério “podendo impactar mineração e siderurgia”.
Soraia Budaibes / Agência CMA
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