O tempo médio para a abertura de empresas no Brasil despencou para 23 horas em agosto, de acordo com a Secretaria Especial de Produtividade e Competitividade (Sepec), do Ministério da Economia.
A queda, em comparação ao trimestre passado, é de 17 horas, e, em comparação com o último semestre de 2021, aé representa 1 dia e 17 horas a menos.
Esta queda aproxima o Brasil de economias como a Nova Zelândia, que permite a abertura de uma empresa em menos de 12 horas, ultrapassando também os Estados Unidos – onde o tempo médio é de 20 dias.
Por outro lado, o Brasil ainda tem um longo caminho para percorrer no quesito “facilidade de fazer negócios”, de acordo com o Banco Mundial, em seu relatório de 2020 — o mais recente disponível. O país ficou na posição 124 do ranking, abaixo de nações como Tajiquistão, Nepal, Butão e Namíbia.
O relatório destaca que o Brasil fez avanços na velocidade de abertura de negócios durante esse período, colocando expectativas que sua posição no ranking melhore com diminuição do tempo médio para abertura de companhias.
A Sepec também destacou que houve um aumento de 2% no número de empresas abertas no segundo trimestre, em relação ao primeiro, fazendo com que o Brasil feche agosto com um total de 20.144.767 empresas ativas.
Imagem: Fernando Frazão/Agência Brasil