As taxas dos contratos futuros de Depósitos Interfinanceiros (DI) fecharam em queda com recessão global no radar, apesar da deflação do IPCA ter vindo menos intensa do que se esperava.
O IPCA teve deflação de 0,36% em agosto e a estimativa era de queda de 0,40%. O resultado acumulado em 12 meses foi de 8,73%, acima da mediana de 8,69% das projeções.
Segundo a Levante, em relatório, no ambiente externo, a percepção de posições mais firmes dos bancos centrais aumentam temores de recessão, com efeitos nos preços do petróleo – que, apesar de terem subido 1% ontem, haviam caído mais de 5% na quarta-feira, quando fecharam na menor cotação do ano.
No Brasil, a distensão ocorreu pelo 7 de setembro sem maiores consequências nas manifestações, o que foi considerado positivo, afirmou a casa.
Por volta das 16h40 (horário de Brasília), o DI para janeiro de 2023 tinha taxa de 13,725% de 13,740% no ajuste anterior para janeiro de 2025 ia a 11,645%, de 11,765% antes, e o DI para janeiro de 2027 com taxa de 11,290% de 11,415%, na mesma comparação. No mercado de câmbio, o dólar operava em queda, cotado a R$ 5,1480 para venda.
Pedro do Val de Carvalho Gil / Agência CMA
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